Rio de Janeiro –
Estudante
bolsista do Programa Universidade para Todos (ProUni) e aluno de psicologia na
Universidade Veiga de Almeida, Wallace foi acusado pela polícia de portar um
explosivo. A esposa dele, Letícia Monteiro, disse que a família está muito
abalada com a prisão de Wallace. Ela negou que o marido estivesse em posse de
qualquer armamento e disse que o único objeto que ele carregava era um
sinalizador do tipo usado pelas torcidas em partidas de futebol.
“Eu
não durmo desde sábado. Estava viajando quando me disseram que ele havia sido
preso. Me desesperei e vim o mais rápido que pude. Ele está muito abatido, pois
é aluno bolsista e se preocupa que isso vá prejudicar os estudos na faculdade”,
relatou.
Letícia
teme que o marido possa sofrer violência dentro da prisão, pois estaria detido,
segundo ela, com criminosos de alta periculosidade. “Ele está em Bangu 9, junto
com pessoas perigosas. Ele nunca mexeu com arma. Estava só com um sinalizador
de fumaça. Esta prisão é ilegal”, opinou.
Também
presente ao ato em frente ao TJRJ, o estudante Vinícius Santos, primo de
Wallace, negou que ele pertencesse ao grupo que se utiliza da tática conhecida
como black bloc:
“Ele não tem vinculação com a tática black
bloc. É apenas um estudante universitário”. Segundo Vinícius, a
Justiça negou a concessão de habeas
corpus para libertar Wallace.